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Begônias e sua história


Begónias (ou begônias) são plantas essencialmente do género Begonia, família Begoniaceae, existindo apenas uma outra espécie de origem havaiana, única representante do género Hillebrandia, que não pertence a este género. São, de maneira geral, plantas ornamentais de folhagem característica, e ocasionalmente flores atraentes. Estimativas apontam para cerca de 1000 espécies de begónias. O Angiosperm Phylogeny Group aponta para a cifra de 1400 espécies, o que faz do género Begonia um dos 10 maiores do grupo das angiospermas.


O nome Begonia foi uma homenagem a Michel Begon (1638 - 1710) [1][2] do naturalista Charles Plumier.


As begónias provêm principalmente da América tropical, de florestas úmidas ou nichos de umidade das savanas, com muitas espécies epífitas ou rupícolas, embora a maioria seja terrestre. Algumas espécies apresentam tubérculos subterrâneos que as mantêm vivas por muitos anos, embora a parte aérea normalmente pereça no fim de cada ciclo anual. As assim chamadas "begônias tuberosas" são apreciadas por serem plantas duradouras, que podem ser armazenadas em forma de tubérculos fora da terra durante algum tempo para rebrotar na época apropriada. Outras begônias, mesmo sem tubérculos, podem se tornar espécies bastante longevas, sobrevivendo por décadas mantendo seu viço. Quase todas as espécies se propagam por meio de rizomas.


A maioria das begónias possuem caules aéreos herbáceos, e são cultivadas como ervas. Porém, outras espécies, como as do tipo "cana" (Begonia coccinea hort., Begonia maculata, Begonia aconitifolia, entre outras), desenvolvem caules erectos e consistentes, alcançando até 1,5 metros de altura.


As folhas das begónias são, sem dúvida, o seu maior atractivo. De forma reniforme, incomum, e usualmente extremamente coloridas, são muito visadas para canteiros sombreados (onde normalmente as espécies mais apropriadas têm folhagem verde-escura). De todas as espécies, a que mais se destaca neste aspecto é a Begonia rex, com folhas enormes, com cores que variam do bronze ao rosado, ou vermelho, algumas prateadas ou brancas, com pintas, estrias e manchas de cores alternadas. Outras espécies, como a "begônia-cruz-de-ferro" (Begonia massoniana) e a "begônia-preta" (Begonia boverii) também se destacam por sua folhagem ornamental.


As flores das begónias são diminutas, ornamentadas por brácteas brancas ou coloridas, que se tornam seu principal atractivo. A maioria das espécies possuem brácteas pequenas, ou de colorido pálido que, em contraste com a folhagem, perdem seu valor. Entretanto, certas espécies, como Begonia elatior, Begonia cucullata e Begonia tuberosa são avidamente procuradas por suas flores coloridas, que variam do branco ao vermelho. Em B. elatior e B tuberosa, as flores são especialmente grandes, e, como resultado de repetidos cruzamentos, apresentam-se como algo semelhante a rosas. As espécies cultivadas por suas flores usualmente apreciam a luz do sol.


Os métodos de cultivo variam de espécie para espécie. Uma identificação precisa auxilia neste conhecimento, pois ajuda a determinar se a planta pertence a uma espécie terrestre, epífita ou rupícola. De maneira geral, são cultivadas em solos orgânicos, bem drenados, protegidas da luz solar directa e de correntes de ar, irrigadas com frequência.



Como cuidar das begônias


As begônias são parentes das suculentas e, assim como estas, são fáceis de cuidar. Seu cultivo demanda apenas cuidados básicos e uma manutenção barata, perfeita para iniciantes na jardinagem.


· Solo ideal para begônia


A begônia é uma espécie que não sobrevive em solos encharcados, portanto a primeira e mais essencial dica para o cultivo delas é manter um processo de drenagem eficiente do solo. Para ter a certeza de que o solo é o ideal, basta comprar uma terra de textura leve especial para begônias.


Além disso, o solo das begônias precisam ser ricos em matéria orgânica. A fim de conseguir isso, adicione musgo de turfa ou compostagem à terra, a proporção mais recomendada é de 2/3 de turfa para cada 1/3 de mistura de terra para begônias.


· Substratos para begônia


Ao se tratar de begônias, é sempre bom reforçar que a parte principal do solo e do substrato é a drenagem. Quem cultiva a planta, portanto, deve sempre buscar substratos que garantam que a água não ficará acumulada no fundo do vaso. Uma boa estratégia é usar um filtro de drenagem.


Para isso, forre o vaso com o filtro e em seguida coloque o substrato. Uma receita básico de substrato, que também é benéfica para begônias, é misturar 1 ½ medida húmus de minhoca, 1 ½ de terra, 3 medidas fibra de coco, 2 de areia e 2 de vermiculita.


· Rega da begônia


A begônia é uma espécie que precisa ser aguada frequentemente, porém odeia ficar úmida. O solo úmido, além de apodrecer a raiz da planta, faz com que as folhas caíam, deixando o caule desprotegido e ainda mais vulnerável ao ataque de pragas e fungos.


Para contornar esse problema, regue a begônia assim que o solo estiver seco e, de preferência, realize a rega durante a parte da manhã, isso dará tempo para que a água acumulada no fundo evapore. Isso vale tanto para begônias em vaso quanto em coberturas de jardins.


· Iluminação para begônia


A iluminação ideal para a begônia vai depender do tipo de espécie, pois cada espécie tolera um nível diferente de exposição à luz. Por exemplo: os tipos de Begônias que servem como coberturas de solo suportam um amplo período de iluminação direta.


Já as begônias que possuem densa folhagem, principalmente as de tom verde-claro, não aguentam luz direta e nem muito calor. Elas podem até tomar um pouco de sol na parte da manhã, mas logo é preciso abrigá-las do calor e sol forte do meio-dia.

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